Estes dias temos vivido cá por casa um autêntico braço de ferro... educacional... motivacional... geracional... e sei lá mais o quê... Arre!
Temos vivido horas de tensão. Dias de uma espera que nunca mais acaba e que já me está a deixar transtornada.
A genética é uma coisa tramada. É uma bandida, pá!
E a teimosia que deriva daquela carga genética maluca? Ai, ai!
Tenho a certeza absoluta de que a tarefa de educar uma criança é das mais difíceis que existe no mundo. Pior do que isso, só tentar educar um adulto. É como a minha avó dizia, "de pequenino se torce o pepino."
É que isto de se tentar mostrar o que é correto, o que deve ser feito, o que se deve comer, como se deve estar sentado é duma canseira maluca. E quando me lembro de tentar educá-la literariamente é que o circo pega fogo. Credo. Tento tanta vontade de lhe gritar e atirar com a televisão pela janela que as palavras até me saem aos tropeções e quase descabidas de sentido. Brrhhh!
Há que respirar fundo. Dar ao animal um pouco daquilo que lhe alimenta o espírito :( e depois voltar à carga. Uma e outra e outra e mais outra vez. Sim, porque se ela é teimosa que nem um burro eu sou pior que um rinoceronte.
Portanto, neste momento, para que não aconteça nenhuma desgraceira com repercussões catastróficas estou aqui, a respirar fundo e a apanhar os cabelos do chão.
É. Hoje estamos nisto. Como estivemos ontem e antes de ontem e há uma semana atrás. Emprestem-me paciência que a minha já escasseia. Cruzes!