Sabemos que pode haver um primeiro beijo ou vários primeiros beijos. Seja como for, em que idade for, com quem for e quantas vezes for é sempre um misto de nervosismo, ansiedade, aventura, desejo, surpresa...
É um jogo de adivinhação. Um puzzle no qual duas peças podem encaixar perfeitamente ou esbarrar abruptamente uma na outra.
É uma caixinha de Pandora que depois de aberta nos pode levar a sentir as tais borboletas no estômago, as mãos frias e transpiradas, o coração acelerado ou então, nos transporta para um universo de frustração e desilusão. E aí percebemos que não falamos a mesma língua e não vale a pena estar a insistir.
- É pena - pensamos nós. mas sem a chave não conseguimos abrir a porta. Não vale a pena.
Um ósculo ardente é mesmo o passaporte de entrada no universo desconhecido que é o outro e que somos nós.
Sem isso, passamos a ser mais um "amigo", um conhecido de quem nos lembramos de quando em vez, quando estamos desocupados ou à espera do outro que nos leva em plena interação.
[perdoem-me a desconexão de ideias ou pensamentos. Este post foi escrito nos dois minutos livres que tinha, aproveitados para fazer aquilo que realmente gosto e fazendo a vontade à vontade]
Alice!